Brilhante Ustra, o torturador herói de Bolsonaro no banco dos réus depois de morto

Na semana em que a justiça eleitoral decide o futuro do ex-Presidente brasileiro, o Supremo julga o recurso da condenação do chefe da polícia política da ditadura pela morte de um jornalista em 1971.

Foto
Manifestantes queimam uma efígie de Brilhante Ustra, em 2019, num protesto contra a ditadura e contra o então Presidente Jair Bolsonaro (a quem o cartaz chama "Bozo") Fabio Vieira/FotoRua/NurPhoto via Getty Images
Ouça este artigo
--:--
--:--

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

A 17 de Abril de 2016, na tumultuosa e longa votação do processo de impeachment da Presidente brasileira Dilma Rousseff, o então deputado federal Jair Bolsonaro dedicou o seu voto favorável à “memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff”. Sete anos depois, o nome do único militar condenado por tortura no Brasil, que morreu em 2015, volta a cruzar-se com o de Bolsonaro.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.