Polícia reprime o “último reduto da democracia em Angola”: a rua

Manifestantes reclamam contra a subida do preço dos combustíveis, o fim da venda ambulante e o novo estatuto das ONG. Polícia disparou gás lacrimogéneo. Só em duas províncias não houve repressão.

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Manifestantes contra o aumento do preço dos combustíveis desafiam o grande aparato policial em Luanda Ampe Rogério/LUSA
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Manifestante ferido depois dos disparos de gás lacrimogéneo e da carga policial
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Nem a presença em força da polícia intimidou os manifestantes, na sua maioria jovens Ampe Rogério/LUSA
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Centenas de manifestantes, maioritariamente jovens, foram impedidos este sábado de seguir a sua marcha de protesto em Luanda pela intervenção da polícia, que disparou gás lacrimogéneo para impedir o prosseguimento da marcha que não tinha feito nem 500 metros do percurso projectado. Há registo de detidos em Luanda e de um ferido em Benguela. Entre os inúmeros vídeos partilhados nas redes sociais, há um em que uma mulher caminha com uma ferida ligeira na perna.

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