Memorial aberto sem inauguração. Seis anos depois, Pedrógão Grande sente-se esquecido

Para espanto e mágoa dos que ainda choram a tragédia do fogo de 2017, a abertura do memorial às vítimas aconteceu sem a presença dos mais altos representantes da nação

MONUMENTO AS VITIMAS DOS INCENDIOS DE PEDROGAO GRANDE
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Monumento às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
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Monumento às vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande ADRIANO MIRANDA / PUBLICO
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Silêncio, lágrimas e suspiros. A primeira reacção de quem perdeu familiares ou amigos no fogo de 2017, assim que dá de caras com o muro no qual foram gravados os nomes das vítimas, oscila entre a saudade e o respeito. “Ainda mexe muito, está tudo muito presente”, confessava Maria Graciete, depois de reconhecer vários nomes de amigos e vizinhos, de Castanheira de Pêra, cravados naquele bloco de pedra cinzenta. Não que eles estivessem esquecidos. Pelo contrário. “Não temos outra estrada para passar e não há dia em que não me lembre deles”, reforçava, com os olhos postos no grande lago artificial que, juntamente com o mural, constitui o memorial de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017.

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