Contingente para alunos pobres é “fundamental”: “O país não pode perder talento”

Estudantes que recebem apoio social têm desempenhos pelo menos tão bons como os dos restantes quando conseguem entrar no ensino superior.

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No próximo ano lectivo, 2% das vagas dos cursos superiores são destinados a beneficiários do 1.º escalão do abono de família. Manuel Roberto / PUBLICO
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O ensino superior continua a ter uma barreira à entrada para estudantes pobres. No último ano, foram colocados 50 mil jovens através do concurso nacional de acesso, mas pouco mais de 1400 desses alunos eram beneficiários do 1.º escalão do abono de família, que dá resposta aos mais carenciados. Uma vez lá dentro, como se comportam os alunos pobres? Pelo menos tão bem como os restantes.

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