Universidade de Coimbra vai reabilitar antigo Instituto Geofísico

A empreitada durará cinco meses e será a casa para o centro de investigação da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra - cuja “falta de espaço” constrange o crescimento desse centro.

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Universidade de Coimbra vai recuperar edifício para o Centro de Investigação em Economia e Gestão Matilde Fieschi

A Universidade de Coimbra vai investir cerca de 400 mil euros na reabilitação do edifício principal do antigo Instituto Geofísico para acolher o centro de investigação da Faculdade de Economia.

As obras, que terão a duração de cerca de cinco meses, têm em vista a reabilitação do edifício situado na avenida Dias da Silva, em Coimbra, para acolher o Ceber (Centro de Investigação em Economia e Gestão), anunciou a Universidade de Coimbra, em resposta à agência Lusa. O edifício estava “parcialmente desocupado”, sendo que o espólio do mesmo será assumido pelo Observatório Geofísico e Astronómico da Universidade de Coimbra, localizado em Santa Clara.

A empreitada deve-se ao aumento da actividade do Ceber, que funciona em instalações da Faculdade de Economia desde a sua criação, em 2016, refere a instituição.

“Neste momento, a falta de espaço é um grande constrangimento para o seu crescimento, causando restrições à contratação de novos investigadores e ao convite a investigadores convidados para desenvolverem em Coimbra actividades conjuntas com investigadores do Ceber”​, realça a Universidade de Coimbra.

Segundo a Universidade de Coimbra, um espaço próprio vai permitir “aliviar estas limitações” e potenciar o aumento da actividade daquele centro de investigação, ao mesmo tempo que liberta os espaços actualmente utilizados na Faculdade de Economia (três salas e parte de uma sala partilhada), “que tem elevadas taxas de ocupação de todos os seus espaços”.

A intervenção tem “pouco impacto patrimonial”, centrada na resolução de problemas e patologias do antigo Instituto Geofísico e desenvolvimento de todas as infra-estruturas necessárias, como energia, águas e esgotos, rede informática e climatização, aclarou a Universidade de Coimbra.