Egipto só vai permitir ter dez raças de cães

Pitbull, rottweiler, husky ou malamute do Alasca são algumas das espécies que passam a ser proibidas no país. Lei diz ainda que os veterinários podem “confiscar” cães perigosos.

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Bullmastiff é uma das raças consideradas potencialmente perigosas no Egipto Pexels
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O Governo do Egipto emitiu uma lei que proíbe “a posse, venda ou manipulação” das raças de cães potencialmente perigosas — e a lista é extensa.

Segundo a Vice, o Regulamento da Posse de Animais e Cães Perigosos, apresentado a 29 de Maio, explica que há 16 raças de cães proibidas e apenas dez permitidas. Quem não cumprir o novo regulamento, incorre numa multa que varia entre os 11 mil e os 500 mil euros, lê-se no decreto.

A medida surge depois de um homem ter morrido, em Fevereiro, no Cairo, depois de ter sido atacado pelo pitbull do vizinho. Esta nova lei surge numa altura em que o número de animais de companhia, nomeadamente cães, aumenta cada vez mais no país.

Além do pitbull, a lista de raças proibidas inclui ainda o rottweiler, pastor alemão, husky, malamute do Alasca, boxer, doberman, american bully, cane corso, tosa ou bullmastiff. Macacos, chimpanzés, tigres, leões, serpentes, ursos ou búfalos são outras das espécies que passam a ser rejeitadas como animais de companhia.

Quem já tiver estes animais terá de os registar juntos das autoridades e pagar perto de 1500 euros (1494 euros). Da mesma forma, as raças de cães potencialmente perigosas não podem estar em locais públicos e, sinaliza a lei, sem adiantar mais detalhes, as que colocarem em causa a segurança das pessoas poderão ser “confiscadas” pelos veterinários municipais.

A partir de agora, labrador, poodle, jack russell terrier, cocker spaniel, pastor-belga, pastor-branco-suíço, bichon maltês, samoiedo, dogue alemão e lulu da Pomerânia são as únicas espécies permitidas no Egipto. A medida está a dividir opiniões, com defensores dos direitos dos animais a destacarem que a lista proíbe cães que não são considerados perigosos noutros países.

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