Golfinhos fizeram mais uma festa no Tejo com uma baleia. Veja o vídeo

A presença de golfinhos está longe de ser uma novidade, mas desta vez eles deram nas vistas. E há um vídeo para comprovar a presença destes visitantes a Lisboa.

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Apesar de não serem residentes no Tejo, os golfinhos já se tornaram uma presença habitual Nicolau Botequilha/Arquivo
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Apesar de não serem residentes no Tejo, os golfinhos já se tornaram uma presença habitual desde 2020, normalmente “entre Maio e Setembro”, “altura em que entram no rio à procura de alimento”, tornando Lisboa a “única capital europeia” onde é possível observar golfinhos em meio selvagem.

Este domingo foram apanhados em grupo num vídeo partilhado nas redes sociais, dividindo as águas do rio Tejo com uma baleia-anã, também conhecida como baleia-de-minke. No início de 2023, o Oceanário de Lisboa anunciou que, com o regresso sazonal dos golfinhos ao rio, estão também de volta os passeios de barco para observar os animais, acompanhados por um biólogo marinho do Oceanário de Lisboa.

Lançados em 2021 para celebrar o regresso dos cetáceos ao estuário do Tejo, depois de várias décadas em que os avistamentos no rio eram raros, os passeios regressaram no início de Abril e deverão manter-se disponíveis até ao final de Setembro.

A experiência é acompanhada por um biólogo marinho para “enriquecer a viagem” com “curiosidades sobre a biologia e comportamento destes animais”, além da identificação das diferentes espécies observadas, de golfinhos e não só.

Desde Março que o Observatório Golfinhos no Tejo (OGT) trabalha na torre de controlo do tráfego marítimo da Administração do Porto de Lisboa (APL). Munidos de binóculos e telescópios, voluntários com formação em observação de cetáceos monitorizam o estuário do Tejo, tentando ver se nas suas águas conseguem encontrar golfinhos. Este domingo tiveram a sua oportunidade.

Um relatório publicado em Outubro pela ANP/WWF, que é responsável pelo OGT em parceria com a APL e o pólo que o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (Mare) tem no Instituto Universitário de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida (ISPA), revelou que foram observados sobretudo golfinhos-comuns (mas também alguns golfinhos-roazes) em 37% de todas as horas de observação desde Março. Na altura, eram já mais de 560.