Jacques Rozier (1926-2023): o cinema como risco e desejo, igual ao amor
Era um dos nomes maiores da geração da nouvelle vague. Os seus filmes celebravam a potência da juventude e a sensualidade da natureza. Gostava de realizar sem um argumento fechado.
A morte de Jacques Rozier, no princípio deste mês, foi mais uma da razia que tem levado, em rápida sucessão, quase todos os últimos sobreviventes da geração da nouvelle vague. Em nove meses perdemos Jean-Luc Godard (em Setembro de 2022), Jean-Marie Straub (em Novembro), Paul Vecchiali (já este ano, em Janeiro), e agora Rozier. Podíamos acrescentar também a morte de Michel Deville (em Março), nome não muito associado à nouvelle vague, mas indubitavelmente da mesma geração e, pelo menos no início, não repudiado por ela. Sobra, quase sozinho, Luc Moullet.
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