A subalterna pode e vai falar
Os braços delas engomam lençóis, embalam bebés, lavam doentes – entre contratempos com o SEF e mais mal-entendidos pós-coloniais. pêndulo é justiça poética, empoderada por oito imigrantes.
De costas para o Tejo, o carro ziguezagueia Barreiro acima, passado colonial português adentro. Rua de Maputo, Rua de Bissau, Rua de Luanda, Rua de São Tomé e Príncipe, Praceta do Lobito, Rua de Damão, o império que a toponímia suburbana de novo levanta no Portugal do século XXI parece por momentos de pedra e cal, até se esfiapar, literalmente, na cena seguinte.
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