Portugal, Espanha e França enviam 280 bombeiros para ajudar Canadá a combater fogos

O Canadá combatia na terça-feira mais de 400 incêndios activos, com a maior fatia na província do Quebeque.

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Incêndio na província de Alberta, um dos mais de 400 incêndios activos nos últimos dias Reuters/ALBERTA WILDFIRE

Portugal, Espanha e França vão enviar 280 bombeiros para ajudar o Canadá a combater os intensos incêndios florestais no país, ao abrigo do Mecanismo de Protecção Civil da União Europeia (UE), anunciou esta quinta-feira a Comissão Europeia.

“Estamos solidários com o Canadá face aos terríveis incêndios florestais. O Canadá solicitou o apoio do Mecanismo de Protecção Civil da UE e nós estamos a responder prontamente”, anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social Twitter.

A responsável especificou que Portugal, Espanha e França estão a “oferecer a ajuda de mais de 280 bombeiros”.

Também o comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, indicou através do Twitter que, “a pedido do Canadá para assistência no combate a incêndios florestais extremos, foi activado o Mecanismo de Protecção Civil da UE”.

“França, Espanha e Portugal já disponibilizaram um número substancial de bombeiros para ajudar as equipas nacionais e outras equipas próximas”, mas a UE “está pronta para prestar mais assistência”, garantiu Janez Lenarcic.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, anunciou na quarta-feira a chegada de "centenas de bombeiros norte-americanos" para combater os incêndios florestais no Canadá, cujo fumo já chegou à costa leste dos Estados Unidos.

A Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, ficou coberta por uma neblina de fumo causada pelos incêndios florestais no Canadá. Reuters/AMR ALFIKY
A Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, ficou coberta por uma neblina de fumo causada pelos incêndios florestais no Canadá. Reuters/AMR ALFIKY
Vista do céu sobre Brooklyn e Manhattan quando uma névoa causada pelo fumo dos incêndios florestais que ardem no Canadá escureceu o céu em secções do nordeste dos Estados Unidos. EPA/JUSTIN LANE
Um homem faz uma corrida ao longo do rio Hudson pouco depois do nascer do sol, enquanto a neblina e o fumo causados pelos incêndios florestais no Canadá pairam sobre o horizonte de Manhattan. Reuters/MIKE SEGAR
Um grupo de pessoas assiste a uma aula de ioga matinal no terraço do edifício The Edge enquanto uma névoa causada pelo fumo dos incêndios florestais no Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. EPA/JUSTIN LANE
Um grupo de pessoas assiste a uma aula de ioga matinal no terraço do edifício The Edge enquanto uma névoa causada pelo fumo dos incêndios florestais no Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. EPA/JUSTIN LANE
Um grupo de pessoas assiste a uma aula de ioga matinal no terraço do edifício The Edge enquanto uma névoa causada pelo fumo dos incêndios florestais no Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. ,Um grupo de pessoas assiste a uma aula de ioga matinal no terraço do edifício The Edge enquanto uma névoa causada pelo fumo dos incêndios florestais no Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. EPA/JUSTIN LANE
A neblina causada pelo fumo dos incêndios florestais que atingem o Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. EPA/JUSTIN LANE
A neblina causada pelo fumo dos incêndios florestais que atingem o Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. EPA/JUSTIN LANE
A neblina causada pelo fumo dos incêndios florestais que atingem o Canadá paira sobre Manhattan, em Nova Iorque. EPA/JUSTIN LANE
A linha do horizonte de Manhattan ficou coberta por neblina e fumo causados por um incêndio florestal no Canadá. Reuters/AMR ALFIKY
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A Estátua da Liberdade, em Nova Iorque, ficou coberta por uma neblina de fumo causada pelos incêndios florestais no Canadá. Reuters/AMR ALFIKY

O Canadá combatia na terça-feira mais de 400 incêndios activos, com a maior fatia na província do Quebeque.

O país registou este ano 2293 incêndios florestais e cerca de 3,8 milhões de hectares ardidos, acima da média das últimas décadas.

O primeiro-ministro do Quebeque, François Legault, anunciou na segunda-feira que a província esperava a chegada de 200 bombeiros especializados no combate a incêndios florestais da França e dos Estados Unidos e que estava em negociações com outros países, como Costa Rica e Chile.

Legault recomendou aos habitantes da província que fechassem as janelas e evitassem realizar actividades físicas ao ar livre, principalmente as pessoas que sofrem de problemas respiratórios.

Já Justin Trudeau apontou para as mudanças climáticas como a razão para o aumento do número de grandes incêndios, que “estão a afectar as rotinas diárias, vidas e meios de subsistência e a nossa qualidade do ar”.

“Continuaremos a trabalhar – aqui em casa e com parceiros em todo o mundo – para enfrentar as mudanças climáticas e lidar com os seus impactos”, prometeu Trudeau.