Fardas, óculos escuros e cânticos revolucionários

Desta vez, o Encontro da Canção de Protesto em Grândola centra-se no espaço ibero-americano, recordando ditaduras sangrentas e canções revolucionárias.

Ouça este artigo
--:--
--:--

Exclusivo Gostaria de Ouvir? Assine já

Costuma chegar mais tarde, depois do Verão, mas desta vez adiantou-se. E traz fardas, cantos revolucionários (como de costume) e óculos escuros – não os benignos, que protegem dos raios de sol, e sim outros mais sinistros, que adornaram ditadores latino-americanos nos anos 60 e 70. Trata-se do Encontro da Canção de Protesto, agora na sua quinta edição (a primeira foi em 2019, em Outubro), que em 2022 levou a Grândola, terra onde nasceu e o acolhe, vozes de Portugal, Brasil, França, Itália, Catalunha e Ucrânia (Dominique Grange, Maria del Mar Bonet, Borja Penalba, Marina Rossell, Modena City Ramblers, Zeca Medeiros, Filipa Pais, Kateryna Àvdysh e jovens cantores e músicos brasileiros) e que agora tem por tema “A Canção de Protesto no Espaço Ibero-Americano”.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.