Uma bienal em São Paulo para desmontar o tempo colonial, progressivo e ocidental

Indígena e ancestral, descolonial e diaspórica, já a olhar para o pós-humano. Com uma maioria de curadores negros, a 35.ª edição da exposição promete outros corpos artísticos, a partir de Setembro.

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Os curadores Manuel Borja-Villel, Diane Lima, Grada Kilomba e Hélio Menezes no edifício da bienal Levi Fanan/Fundação Bienal de São Paulo
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“O Manuel depois da bienal não será igual ao Manuel antes da bienal, porque há uma mudança intelectual”, diz ao PÚBLICO Manuel Borja-Villel, o historiador de arte espanhol que nos últimos 15 anos esteve à frente do Museu Nacional Reina Sofía, no final de uma entrevista conjunta com os outros três curadores da Bienal de São Paulo. A 35.ª edição do mais relevante evento de arte contemporânea da América Latina abrirá a 6 de Setembro naquela cidade brasileira.

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