Inquérito de Estimação: Associação Animais Sem Fronteiras
No nosso Inquérito de Estimação, damos palco a associações e grupos de ajuda a animais que o mundo deve conhecer. Na Animais Sem Fronteiras cães, cavalos e porcos vivem livremente num santuário.
A Animais Sem Fronteiras surgiu em 2019 para resgatar animais abandonados, mas funciona de forma diferente de todas as outras que já participaram no nosso Inquérito de Estimação.
Aqui, os cães são sociabilizados para serem adoptados, mas se nunca tiverem tutor podem sempre ser visitados e acarinhados no santuário da associação em Setúbal, onde vivem livremente. Neste espaço, existem ainda cavalos, caprinos, bovinos e porcos.
“Não permitimos a adopção de qualquer dos animais de quinta, mas podem ser livremente apadrinhados, assim como os patudos”, explica Marina de Praetere, presidente da Animais Sem Fronteiras.
Para os cães que têm uma família, a associação criou o Hotel e ATL Patudos Sortudos que ajuda a suportar as despesas a alimentação e cuidados dos animais que vivem no santuário. Se as estadias forem no Inverno, há dez boxes equipadas com chão aquecido a pensar especialmente nos mais idosos.
Neste momento, a Animais Sem Fronteiras acolhe 130 animais de quinta 150 cães. Bob, Thor, Nala e Tinky são alguns deles.
Uma medida prioritária pelos direitos dos animais
Acreditamos que os animais devem ser considerados como seres sencientes. Como seres vivos dotados de sensibilidade e não como coisas ou bens.
Um caso marcante
São muitos os animais que nos marcam, mas destacamos o Boris, um vitelinho muito carinhoso que se deixa mimar por todos e que vive no santuário depois de ter sido resgatado por um grupo de jovens que assistiu à sua separação da mãe. Tinha um guia de transporte para o matadouro.
O Thor e a Nala também são especiais. O Thor, um dos nossos patudos, foi resgatado de um acampamento e chegou até nós com o dorso todo queimado. Teve de ser operado para poder andar ao ar livre sem criar feridas constantes.
A Nala, uma cadela com cancro, foi deixada no santuário por um casal que teve de emigrar para França. Foi tratada com todos os tratamentos necessários, continua a ser seguida em oncologia e é hoje a nossa "miss simpatia", uma cachorra muito feliz.
Um conselho para quem quer adoptar um animal
Antes de adoptar as pessoas devem pensar bem se querem mesmo ter um novo membro na família que vai precisar de todo o tipo de cuidados. Adopção responsável significa a integração de um novo elemento na família que não vai nunca exigir nada, mas a quem deve sentir-se obrigado a dar tudo durante a vida dele.
Um projecto que tem de ser conhecido
Não conseguimos destacar nenhum porque consideramos que todos os projectos que tenham como fim ajudar animais devem ser reconhecidos.
Uma pessoa anónima que vale a pena conhecer
Vale a pena conhecer a Amélia Figueiredo, uma das voluntárias da Animais Sem Fronteiras.