A história é bastante normal, verosímil, contemporânea. É um daqueles enredos que, a bem dizer, tocam a todos e não deixam uma pessoa de bem indiferente. A saber: um dia Ana e Pedro concluíram que era tempo de seguirem vidas separadas e acabar com aquele mal-estar que era a sua existência matrimonial. Foi tudo muito civilizado, ou pelo menos tanto quanto um divórcio pode ser, e seguiram em frente. Três anos depois, quando a ex-mulher lhe entra pela porta e começa a acção, Pedro está casado com Sofia, com quem acabou de ter um filho, mas o seu problema, a partir de agora, é outro; o outro filho, o adolescente Nicolau que, acabou de descobrir a mãe, não vai à escola há meses. Começa a tragédia.