Roland Garros: estreias de Alcaraz e Djokovic em formato ganhador

Diego Schwartzman será o próximo adversário de Nuno Borges no torneio francês.

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Carlos Alcaraz Reuters/KAI PFAFFENBACH
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Será que sofrer um único break no exacto momento em que se serve para fechar o encontro num torneio do Grand Slam é um sinal dos campeões? Foi o que aconteceu esta segunda-feira a Carlos Alcaraz e Novak Djokovic que, apesar do percalço, dominaram os primeiros adversários com que se depararam nesta edição do torneio de Roland Garros.

Aos 20 anos, Alcaraz é o mais jovem cabeça-de-série n.º1 do quadro masculino em Roland Garros desde Bjorn Borg, em 1976. Mas iniciou a sua campanha no segundo estádio mais importante do recinto, o court Suzanne-Lenglen, onde derrotou o italiano vindo do qualifying, Flavio Cobolli (159.º), por 6-0, 6-2 e 7-5, depois de ter servido a 5-4.

Djokovic, que procura o terceiro título em Paris (e 23.º no Grand Slam), não escapou a uma assobiadela quando discutiu com o árbitro sobre o sensor instalado na rede e não evitou a reacção do norte-americano Aleksandar Kovacevic (114.º), que recuperou de 3-5 para 6-5, cedendo somente três pontos ao seu ídolo de juventude – tirou uma fotografia com ele, no US Open de 2005, quando tinha sete anos.

Contudo, o sérvio acabou por impor-se, por 6-3, 6-2 e 7-6 (7/1) e tornar-se no segundo tenista a ganhar 65 primeiras rondas de majors consecutivamente (desde 2006) – imitando Roger Federer (entre 2003 e 2021). E, no final, deixou um apelo no ecrã da câmara de televisão: “Kosovo é o coração da Sérvia! Parem com a violência.”

Apesar do apoio incondicional do público francês, Dominic Thiem (92.º) não evitou a eliminação. O duplo finalista do torneio recuperou de 0-2 em sets, mas o argentino Pedro Cachin (64.º) foi mais forte no set decisivo: 6-3, 6-2, 6-7 (1/7), 4-6 e 6-2. Diego Schwartzman (95.º), teve igual sorte e venceu Bernabé Zapata Miralles (38.º), por 1-6, 6-7 (5/7), 6-2, 6-0 e 6-4. O argentino de 31 anos colocou fim a uma série de cinco derrotas consecutivas, ao somar a sexta vitória em 2023. “Se o ténis não me devolve o que lhe dou diariamente, vai-me ser difícil continuar”, afirmou o adversário de Nuno Borges, na segunda ronda, na quarta-feira.

A jornada de terça-feira abre, no court n.º5, com a estreia do português Francisco Cabral e do brasileiro Rafael Matos na prova de pares, diante dos campeões do Open da Austrália, os australianos Rikyi Hijikata e Jason Kubler, cabeças de série n.º 15.

A finalizar o segundo dia de prova, o torneio feminino perdeu mais uma top 10. Petra Kvitova (10.ª) foi eliminada pela italiana Elisabetta Cocciaretto (44.ª), por 6-3, 6-4.

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