A história da CãoViver começa em 2011, quando a equipa visitava com regularidade o canil da Câmara Municipal da Maia para fotografar os animais e encontrar-lhes uma nova família. A vontade de criar uma associação de protecção animal já existia há vários anos quando, em Fevereiro de 2012, decidiram avançar.

“O nosso grupo alargou-se proporcionando a actuação em várias áreas. Começámos a apostar em eventos de sensibilização e divulgação, na esterilização, na recuperação social e física de todos os animais e na ajuda a famílias mais carenciadas”, explica a CãoViver na resposta ao nosso Inquérito de Estimação.

Apesar de, neste momento, não terem um abrigo para os 40 cães e gatos que encontram nas ruas, contam com a ajuda de famílias de acolhimento temporários e, quando não há alternativa, deixam os animais em hotéis caninos. Afonso, Cucu, Camila, Bock, Amélie e Savi são alguns dos animais que estão à espera de uma nova família.

A associação também não tem funcionários, o que quer dizer que todos os resgates ficam a cargo dos 30 voluntários.

Para nós seria, sem dúvida, a revisão do que regulamenta os albergues de associações de protecção animal.

Actualmente, é muito difícil conseguirmos ter um espaço orientado para o abrigo de animais devido à pouca informação e dificuldades inerentes à legalização dos mesmos.

Os cães que retirámos da Agrela, aquando dos incêndios em Santo Tirso, é a memória mais recente e marcante da CãoViver. Perceber o mau estado daqueles animais (não apenas devido ao incêndio) foi muito cruel.

Qualquer pessoa deve adoptar pelas características e não por uma questão estética. É preciso ter a noção de que um animal vai ficar connosco vários anos e, por essa razão, é importante conseguirmos encontrar um ponto de equilíbrio no lar.

Destacamos ainda que as pessoas precisam de ter paciência e noção de que quando os animais são pequenos precisam de um período de adaptação à nova rotina e que, enquanto isso não acontece, podem existir alguns estragos em casa.

A Madpanda. Este projecto visa distribuir pelas associações parceiras produtos para animais quase a expirar, reduzindo, desta forma, o desperdício e constituindo uma mais-valia no que diz respeito aos bens em géneros da associação.

É muito difícil dar a conhecer apenas uma pessoa quando um projecto envolve tanta gente. Ainda assim, queremos deixar uma palavra de apreço aos voluntários que garantem que a associação continue a existir e mencionar a Dra. Rita da Clínica Veterinária Mascotes e Companhia (e restante equipa) por nos acompanhar há imensos anos, sempre de forma muito profissional e cuidadosa. Tem sido um verdadeiro apoio no que diz respeito à saúde dos nossos animais.