Dispensa de fármacos oncológicos e para HIV nas farmácias avança no segundo semestre

Já está a ser preparada formação extra para os farmacêuticos, uma vez que na área da oncologia tem havido muita inovação.

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Com o alargamento às farmácias de todo o país a dispensa de proximidade abrangerá "entre 150 e 200 mil pessoas” Miguel Manso
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As farmácias comunitárias vão começar a dispensar, no segundo semestre deste ano, medicamentos que até aqui só podiam ser levantados no hospital, noticiou este sábado o Jornal de Noticias.

Além da oncologia, o projecto de dispensa de proximidade, que já foi experimentado em projectos-piloto e que o Governo se comprometeu a alargar, vai incluir a terapêutica do VIH e medicamentos na área da reumatologia/doenças auto-imunes, explicou ao JN Hélder Mota Filipe, bastonário da Ordem dos Farmacêuticos (OF).

Como a área da oncologia tem conhecido grande inovação está já a ser preparada uma formação extra para os profissionais das farmácias comunitárias se poderem diferenciar, segundo Hélder Mota Filipe.

A dispensa de proximidade já existe mas apenas para cerca de 25 mil pessoas abrangidas pelos projectos-piloto em funcionamento em farmácias de Lisboa (medicação do VIH), pelo "Farma2Care" do Centro Hospitalar de S. João (esclerose múltipla, cancro da mama e VIH) e pela Operação Luz Verde (várias áreas terapêuticas) implementada na pandemia.

Segundo o Ministério da Saúde, com o alargamento às farmácias de todo o país, a dispensa de proximidade abrangerá "entre 150 e 200 mil pessoas”, a quem será poupada uma deslocação mensal ao hospital.

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