Pedro Proença oficializa candidatura para último mandato na Liga

Limitação de mandatos será um dos desafios assumidos pelo actual presidente da LPFP.

Foto
Pedro Proença candidatou-se a um último mandato na Liga LUSA/ESTELA SILVA
Ouça este artigo
--:--
--:--

Sob o lema "Hora da Afirmação - Unanimidade por um Futebol Maior", Pedro Proença oficializou, esta quinta-feira, a recandidatura para o terceiro e último mandato como presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), válida para o quadriénio 2023/27.

Após reflexão, Pedro Proença assume o repto de continuar à frente dos destinos da Liga essencialmente para concluir um ciclo de 12 anos, etapa que entende como um desígnio. Sem promessas que não sejam a união em prol de um futebol maior, assente na unanimidade e na afirmação que falta à Liga para dar por completo o trabalho desenvolvido nos dois mandatos anteriores.

O apelo dos clubes que Pedro Proença referiu preside à decisão de "não fugir", embora o líder da LPFP assuma continuar apenas até 2027, até para que o poder não se perpetue. Uma visão que o levou a revelar que trabalhará no campo da limitação de mandatos.

"Temos quatro anos para acabar o que começámos", sublinhou, num discurso que incluiu sete desafios e 120 medidas, entre os quais o de sublimar o talento e o futebol português, que pretende ver ocupar o sexto lugar do ranking europeu.

"Os próximos quatro anos serão desafiantes, definidores e complexos para o futebol profissional", admitiu, indicando alguns dos passos prioritários, como reformular os estatutos da Liga, internacionalizar a marca, fechar a pasta da centralização dos direitos audiovisuais, reduzir os custos de contexto do futebol profissional e garantir um enquadramento fiscal mais justo e competitivo.

Na apresentação da candidatura de Pedro Proença, sem direito a perguntas, o antigo árbitro justificou a decisão: “Sou candidato porque acredito que o trabalho que iniciámos em 2015 ainda não está completo. Porque o futuro é desafiante, complexo, mas também entusiasmante. E porque acredito que o projecto que iniciámos há oito anos nos levará ao destino que preconizámos”, disse num discurso em que se mostrou sensibilizado pelo apoio dos clubes.

“Reconheço que todos esses apelos me sensibilizaram. Este período de reflexão e introspecção demonstrou-me que esta é muito mais do que a candidatura de Pedro Proença e da equipa que o acompanha. Esta é a candidatura de todo o futebol profissional. É a candidatura da unanimidade. Um projecto dos clubes, para os clubes, pelos clubes", vincou, decidido a terminar o trabalho iniciado em 2015 e "a sair de cabeça erguida".

A submissão de candidaturas termina esta sexta-feira, estando as eleições agendadas para dia 1 de Junho, não tendo sido anunciadas mais candidaturas.

Sugerir correcção
Comentar