Cinco escolas de gestão portuguesas estão entre as melhores do mundo do ranking do Financial Times

Nova SBE volta a ser a instituição de Portugal de ensino para executivos com a melhor classificação na contagem do Financial Times e figura no Top 20 das melhores escolas.

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Edificio da Nova SBE, Nova School of Business and Economics Maria Abranches
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A Nova School of Business & Economics (Nova SBE) é a instituição portuguesa que melhor se classificou no ranking global de formação executiva do Financial Times, composto por 75 instituições, das quais 50 se destacaram em todo o mundo. Portugal faz-se representar na contagem internacional, divulgada este domingo, por cinco escolas de gestão e negócios.

É o quarto ano consecutivo que a Nova SBE alcança a melhor posição nacional do ranking: este ano fez-se representar no Top 20 das melhores escolas de ensino para executivos com o 18.º lugar. Em entrevista ao PÚBLICO em Abril último, o director da Nova SBE, Pedro Oliveira, referiu que “uma escola de qualidade se afirma pela produção de conhecimento”.

Questionado sobre como considerava, à data, a posição do país em termos globais neste sector, o director da Nova SBE considerou a distinção de escolas portuguesas no ranking do Financial Times como “muito importante”. “É uma realidade muito diferente da que tínhamos há 15 ou 20 anos. Hoje, Portugal é um sítio onde os pais e os profissionais de vários países europeus pensam que faz sentido fazer formação executiva e também pré-graduada”, sublinhou.

Além desta escola, figuram também no ranking a Católica School of Business & Economics, que obteve o 24.º patamar da contagem mundial. A análise do Financial Times distingue ainda a Porto Business School com o 34.º lugar.

Também em entrevista ao PÚBLICO em Abril, o director da terceira escola portuguesa melhor posicionada, José Esteves, defendeu que “ao nível da formação executiva, Portugal tem feito um trabalho excelente”. “Os países do Sul da Europa sempre tiveram um problema nessa área, que continua a ser muito tradicional, e Portugal está a conseguir mudar o conceito da inovação e do empreendedorismo. A visão do país ao nível internacional melhorou imenso. Iniciativas como a Web Summit ou a legislação inovadora que o país aprovou nesta área transmitem a mensagem de que Portugal é bastante dinâmico a receber este tipo de perfis”, referiu.

Da lista do Financial Times constam ainda mais duas instituições nacionais: o ISEG — Lisbon School of Economics and Management (47.º lugar) e o ISCTE Executive Education, que, não figurando no top 50, ocupa o 68.º patamar nos programas abertos e o 61.º nos customizados.

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