A influência da Expo-98 tarda em estender-se ao resto da zona oriental

A regeneração de uma área de Lisboa votada ao opróbrio criou uma nova centralidade metropolitana. Apesar das promessas de requalificação por cumprir, 25 anos depois, sobram elogios e algumas críticas.

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No Beato e em Marvila há ainda muito a fazer em termos de requalificação urbana Miguel Manso
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Ricardo Lima lembra-se bem dos ralhetes que levava dos pais sempre que eles ficavam a saber que tinha ido brincar com os amigos lá para baixo, nos terrenos junto ao Tejo. “Naquela época, aquilo era um lamaçal e uma zona cheia de entulhos. Havia o perigo de ficarmos enterrados e não conseguirmos sair dali, se pisássemos onde não devíamos”, recorda o presidente da Junta de Freguesia de Moscavide e da Portela, no concelho de Loures. Na altura da Expo-98, que abriu faz nesta segunda-feira 25 anos, o actual autarca tinha 15 anos. A memória da total transformação do território que tão bem conhecia das aventuras de infância e adolescência é, por isso, fácil de evocar.

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