A comida pode salvar a indústria da moda? Natalia Burakowska vestiu a camisola para provar que sim
Depois de trabalhar em fast fashion, a empreendedora polaca baseada nos EUA criou uma marca sustentável com peças produzidas em Portugal a partir de alimentos regenerativos e restos alimentares.
Há uma década, um desabamento de um prédio antigo ocorrido num subúrbio de Daca, no Bangladesh, expôs ao mundo a face mais assustadora da indústria da moda rápida (mais conhecida como fast fashion): 1134 pessoas morreram no acidente e outras 2000 ficaram feridas. Eram empregadas de uma fábrica que produzia peças para marcas internacionais como Primark, Zara, Mango, Benetton, entre outras. Conhecido como o desastre de Rana Plaza (nome do conjunto de edifícios), o episódio serviu para evidenciar as condições de trabalho desumanas que muitas grifes impõem aos seus contratados para manter os seus preços mais competitivos no mercado de moda.
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