O Leão de Ouro da Bienal de Arquitectura de Veneza foi para o Pavilhão do Brasil

Prémios da 18.ª edição focam a descolonização e a crise energética. Júri distinguiu o colectivo palestiniano DAAR: melhor participação na exposição internacional The Laboratory of the Future.

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Detalhe de Terra, Pavilhão do Brasil Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo
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O Leão de Ouro de Melhor Pavilhão da Bienal de Arquitectura de Veneza de 2023 pertence ao Brasil, anunciou esta manhã a organização do evento, em conferência de imprensa difundida nas suas plataformas digitais. O júri valorizou na proposta comissariada por José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal de São Paulo, o destaque dado às "filosofias e [aos] imaginários de populações indígenas e negras rumo a formas de reparação". É a primeira vez que o Brasil recebe este prémio; em 2002, o país recebeu o Leão de Ouro noutra categoria, a de melhor participação na exposição internacional, com o projecto do português Álvaro Siza para a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre.

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