O cheiro a terra do Pavilhão do Brasil em Veneza é uma contra-história da arquitectura

O gesto radical de trazer o solo para dentro de um edifício resultou no prémio máximo da 18.ª Bienal de Arquitectura de Veneza. Inflectir a narrativa dominante no país, o modernismo, foi a premissa.

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Os curadores Gabriela de Matos e Paulo Tavares no interior do Pavilhão do Brasil que recebeu o Leão de Ouro de melhor pavilhãoo nacional Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo
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A terra que cobre o chão é um poderoso elemento simbólico na proposta que o Brasil levou a Veneza SIMONE PADOVANI/GETTY IMAGES
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Fachada do Pavilhão de Brasil com as grades Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo
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Fachada do Pavilhão de Brasil com as grades Rafa Jacinto/Fundação Bienal de São Paulo
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Cheirava a terra quando visitámos esta semana o pavilhão brasileiro na Bienal de Arquitectura de Veneza, porque o tempo chuvoso que se fazia sentir na cidade estava a dificultar a secagem do pavimento.

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