Moria: olhar a “vergonha da Europa” a 360º
A peça parte dos relatos de três mulheres no “pior campo de refugiados do mundo”. Esta sexta e sábado no Teatro Carlos Alberto, no Porto, e domingo no Sá de Miranda, em Viana, no âmbito do FITEI.
Zohra Amiryar fugiu do Afeganistão depois de o marido ter sido sequestrado pela Al-Qaeda, depois de ter escapado por milímetros a quatro bombardeamentos, depois de os quatro filhos terem ficado feridos num atentado. Douaa Alhavatem abandonou o Iraque com os três filhos após o desaparecimento do marido, provavelmente sequestrado pelo ISIS. Saleha Ahmadzai, 70 anos, também saiu, forçada, do Afeganistão, apenas acompanhada pela filha neurodivergente.
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