Audições na CPI terminam a 16 de Junho com Pedro Nuno e Medina nos dois últimos dias

O ex-ministro das Infra-Estruturas será ouvido a 15 de Junho e a audição ao actual ministro das Finanças será a 16, o último dia previsto para audições na CPI à TAP. Hugo Mendes ouvido a 14.

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Ex-ministro das Infra-Estruturas será ouvido no Parlamento no dia 15 de Junho Nuno Ferreira Santos
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Já há datas para as audições de Pedro Nuno Santos (15 de Junho) e Fernando Medina (16 de Junho). As audições no âmbito da comissão de inquérito parlamentar (CPI) à gestão da TAP terminam no dia em que o ministro das Finanças será ouvido, sendo o ex-secretário de Estado das Infra-Estruturas Hugo Mendes ouvido no dia 14 de Junho.

Na reunião de mesa e coordenadores da CPI à tutela política da operadora aérea, foi decidido prolongar as audições até ao dia 16 de Junho, tendo ficado também agendadas as audições ao ex-ministro das Infra-Estruturas, Pedro Nuno Santos, e ao seu antigo secretário de Estado Hugo Mendes, bem como a Fernando Medina, ficando o ministro das Finanças como o último a ser ouvido.

As decisões tomadas nesta terça-feira implicam um prolongamento dos prazos dos trabalhos da comissão parlamentar de inquérito. O prazo oficial é ainda 23 de Maio, mas a data era já dada como impossível de cumprir.

Segundo informou o presidente da comissão parlamentar de inquérito após a reunião de mesa e coordenadores, que decorreu à porta fechada, a CPI fez até à presente data 31 audições presenciais, estando em falta 18 presenciais e 11 por escrito.

De acordo com o que o PÚBLICO apurou, o relatório com as conclusões e recomendações da CPI terá de ser entregue até 4 de Julho. Até 11 de Julho, os deputados podem apresentar as propostas de alteração ao relatório, para que este seja votado na CPI a 13 Julho. Os deputados estabeleceram ainda a data limite de 19 de Julho para que o relatório vá ao plenário da Assembleia da República.

Nesta semana, a CPI faz mais cinco audições: ao ex-presidente da Parpública, Pedro Ferreira Pinto, que decorre na tarde desta terça-feira, o ex-presidente da comissão de vencimentos da TAP, Luís Cabaço Martins, que também se realiza esta tarde.

Na quarta-feira é a audição do ex-adjunto do ministro das Infra-Estruturas, João Galamba, e a da chefe de gabinete do ministro, Eugénia Correia. Para quinta-feira às 17h, está prevista a audição do ministro João Galamba. Esta terça-feira, em Mangualde, Galamba garantiu: "Tinha, tenho e terei todas as condições" para continuar a ser ministro e perante as questões dos jornalistas frisou que o seu trabalho "não é responder sobre a comissão de inquérito". "O meu trabalho é ser ministro das Infra-Estruturas", disse, reiterando que as explicações que tiver a dar as dará na audição de quinta-feira.

Antes de chegar às audições finais, ainda serão ouvidos Sérgio Monteiro (ex-secretário de Estado das Infra-Estruturas que estava no Governo quando a TAP foi privatizada pelo Governo de Pedro Passos Coelho) a 30 de Maio, Pedro Marques (ex-ministro das Infra-Estruturas que esteve no executivo quando a TAP foi nacionalizada) a 31 de Maio, Miguel Cruz (que era secretário de Estado do Tesouro quando Alexandra Reis, a ex-administradora da TAP, recebeu a indemnização de 500 mil euros) a 1 de Junho, João Nuno Mendes (actual secretário de Estado das Finanças) é ouvido a 2 de Junho, e Mário Centeno (actual governador do Banco de Portugal e anterior ministro das Finanças) a 5 de Junho.

João Leão, que era ministro das Finanças quando Reis saiu da TAP, tem data prevista para ir à CPI a 6 de Junho. A 7 de Junho será a vez de António Pires de Lima, que foi ministro da Economia quando a TAP foi privatizada durante o período de governação de Passos Coelho.

Actualizada com mais informação sobre o calendário da CPI

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