Municipais espanholas: sete ex-etarras condenados por crimes de sangue renunciam a ser vereadores

As candidaturas de condenados por crimes cometidos quando integravam a organização separatista ETA nas listas do Bildu tem dominado a campanha, servindo ao PP para atacar o Governo de Pedro Sánchez.

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O presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez considerara que estas candidaturas eram legais, mas "não eram decentes” Reuters/LUISA GONZALEZ
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Desde o arranque da campanha para as eleições municipais e autonómicas de 28 de Maio em Espanha, na sexta-feira, o líder da oposição de direita, Alberto Núñez Feijóo, iniciou todos os dias com ataques ao PSOE por ter aprovado leis com o apoio dos independentistas bascos Euskal Herria Bildu, incluindo o orçamento. O facto de este partido ter incluído nas suas listas 44 pessoas condenadas por ligações à ETA ameaçava tornar-se tema quase único de campanha, tanto por parte do Partido Popular como do Vox (extrema-direita). Esta terça-feira, os ex-etarras condenados por crimes de sangue que eram candidatos anunciaram que renunciam a ser vereadores, para “contribuir para a paz e a convivência”.

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