Sem água não há arquitectura – eis a questão de Portugal na Bienal de Veneza
De Braga a Faro, sete equipas foram desafiadas a imaginar os reservatórios de água do futuro. A natureza dá boas lições, mas são necessários mais manifestos e menos passividade perante o mundo.
Vacas que pairam sobre a Lagoa das Sete Cidades numa paisagem surreal. Uma máquina que parece inventada por um cientista louco para produzir solo no Alqueva exaurido. Estranhos objectos laranja que pregam partidas a quem usa mal a água do Tâmega. Uma raiz gigante de um freixo que é afinal o melhor depósito de água no Douro Internacional. Uma ribeira no Funchal a que hão-de retirar o betão para revelar um paraíso perdido. Uma arquitecta activista que usa o seu corpo desnudo para reclamar o direito ao rio Zêzere.
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