PJ detém quatro suspeitos no caso do pianista que foi encontrado morto num poço

Em causa estão crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física grave, tráfico de estupefacientes, abuso de cartão, dispositivo ou dados de pagamento e profanação de cadáver.

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A Polícia Judiciária diz que os detidos tinham intenção de se apoderar da herança da vítima Daniel Rocha
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A Policia Judiciária (PJ) deteve esta quinta-feira três homens e uma mulher por suspeitas de estarem envolvidos na morte do pianista Pedro Queiroz de 62 anos, cujo corpo foi encontrado num poço, no dia 16 de Março, na localidade de Penteado, na Moita, distrito de Setúbal.

Em causa estão crimes de homicídio qualificado, ofensas à integridade física grave, tráfico de estupefaciente, abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento e profanação de cadáver.

Em comunicado a PJ informa que, através do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal, realizou “uma operação policial que permitiu, identificar, localizar e deter, fora de flagrante delito, três homens de 27, 46 e 47 anos e uma mulher de 45, por sobre eles recaírem fortes indícios da prática dos crimes.

Segundo a PJ, Pedro Queiroz seria consumidor de drogas e ter-se-á desentendido com um dos detidos que seria seu fornecedor. Este desacato terá tido lugar na residência do fornecedor que, com outro suspeito também já detido, agrediu com violência o pianista.

Refere a PJ que em resultado das agressões, o pianista ficou inanimado e que os suspeitos o terão amarrado e amordaçado. Pedro Queiroz terá ficado fechado no interior da casa de banho, local onde veio a morrer, dias depois. Foi já cadáver que os suspeitos atiraram o corpo para um poço.

De acordo com a PJ, na génese da situação está o conhecimento pelos detidos de que a vítima era pessoa de posses financeiras, uma vez que tinha recebido uma herança, da qual se quiseram apoderar. Sublinha a PJ que, “dois dos detidos já têm antecedentes policiais, pelos crimes de tráfico de estupefaciente e roubo”.

Os quatro vão agora ser presentes a primeiro interrogatório, para aplicação das medidas de coacção tidas por adequadas.

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