Quase centenária, a mítica Route 66 está a ser renovada. E vai ficar mais segura para ciclistas
Com novos financiamentos, a icónica estrada norte-americana vai tornar-se mais segura para ciclistas, ter nova sinalética e estações de carregamento para veículos eléctricos.
Com o centenário da mítica Route 66 no horizonte, vários Estados norte-americanos preparam-se para implementar melhorias na icónica estrada que atravessa os Estados Unidos de Este a Oeste.
De acordo com a Smithsonian Magazine, o Governo de Illinois anunciou a atribuição de 6,6 milhões de dólares (cerca de 6,2 milhões de euros) para projectos de preservação, educação, turismo e promoção do troço da Route 66 que percorre o território – cerca de 300 milhas (483 quilómetros). O objectivo passa por apoiar uma variedade de projectos, incluindo a instalação de estações de carregamento para veículos eléctricos, nova sinalética, pilares e murais.
Já o Estado de Oklahoma acaba de assegurar um financiamento federal de um milhão de dólares (912 mil euros) para melhorar o seu troço de 1,3 milhas (dois quilómetros) da Route 66. O financiamento, atribuído pelo National Scenic Byways Program, pretende tornar a via mais segura e confortável para ciclistas, com uma nova faixa para inversão de marcha, e bermas com oito pés de largura (cerca de 244 centímetros) ao longo de parte da estrada.
As melhorias anunciadas têm como objectivo “ajudar a tornar as viagens mais seguras, fornecer acesso mais agradável e apoiar as empresas locais ao longo de estradas secundárias em todo o país”, afirma Shailen Bhatt, administrador das rodovias federais, em comunicado, citado pela publicação norte-americana.
O projecto de Oklahoma é apenas uma de mais de 30 iniciativas financiadas pelo National Scenic Byways Program, criadas para melhorar estradas em 29 Estados norte-americanos, num total de 21,8 milhões de dólares (20 milhões de euros, aproximadamente).
Aprovada em 1926 e concluída em 1938, a Route 66 liga várias localidades de pequena e média dimensão desde Chicago a Los Angeles. Durante décadas, tornou-se a “estrada principal da América” e um ícone cultural do país, celebrado em canções, filmes, séries de televisão, e livros.