Quando as vacinas contra a covid-19 surgiram, em Dezembro de 2020, chegavam aos países a conta-gotas, foram racionadas e muito disputadas, numa autêntica “corrida” a nível internacional. Com a normalização da situação epidemiológica e o crescente desinteresse na vacinação de reforço, os países confrontam-se hoje com o problema inverso: não sabem o que fazer aos milhões de doses de vacinas que encomendaram no pico da crise pandémica e às que vão sobrando e têm prazos de validade curtos. Muitas doses já foram para o lixo e a Comissão Europeia está agora a tentar renegociar contratos com as farmacêuticas.
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