Autoridades seguem pista de extrema-direita em ataque no Texas

Atacante matou oito pessoas a tiro num centro comercial em Dallas, mas o motivo ainda não é claro.

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Memorial às vítimas de ataque num centro comercial em Dallas JEREMY LOCK/Reuters
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As autoridades federais dos Estados Unidos estão a investigar se um homem de 33 anos que matou oito pessoas num centro comercial em Dallas tinha ligações à extrema-direita.

O atacante foi morto por um polícia no local. Um aplique que usava na roupa tinha as letras RWDS, o que quererá dizer “Right Wing Death Squad”, uma expressão popular em grupo extremistas, neonazis e supremacistas brancos, segundo a emissora britânica BBC.

O atacante usou uma arma automática do tipo AR-15 e tinha equipamento de combate. O polícia que disparou contra ele tinha respondido a uma ocorrência diferente e estava por acaso perto do local.

Testemunhas disseram que o colete do atirador também estava cheio de carregadores de munições, o que indica o objectivo de matar uma grande quantidade de pessoas num dos locais mais comuns para os americanos se reunirem nos fins-de-semana, um centro comercial, nota o Washington Post.

O agressor estava alojado num hotel da zona de Dallas na altura do tiroteio, segundo fontes da investigação citadas pelo Post. A principal preocupação dos investigadores é descobrir se alguém sabia o que pretendia fazer ou se o ajudou no planeamento.

Seis vítimas morreram no local e nove pessoas feridas foram levadas para hospitais pelos bombeiros locais, disse o chefe dos bombeiros de Allen, Jon Boyd, no sábado. Duas delas morreram no hospital, segundo a polícia. Entre as vítimas mortais estava uma criança; outra sobreviveu ao ataque protegida pela mãe, que foi atingida e morreu, conta o Post.

Este foi o mais recente de pelo menos 199 ataques a tiro que ocorreram este ano, até agora, nos Estados Unidos, de acordo com a organização não-governamental Gun Violence Archive, que conta estes ataques a partir de quatro vítimas mortais (sem incluir o atacante).

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