A língua, a ortografia, voluntarismos e bajulações

Foi o erro de se achar que havia uma “língua portuguesa” igual para todos, quando já era saudavelmente diferente consoante as geografias, que conduziu ao desastre do Acordo Ortográfico.

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Esta sexta-feira, 5 de Maio, celebra-se mais um Dia Mundial da Língua Portuguesa e nem vale a pena sublinhar o que aí vem de euforias, quanto a “oportunidades” e “internacionalizações”, como se a língua portuguesa não fosse já uma língua internacional “desde pelo menos o fim da Idade Média […], sem problemas de difusão ou promoção independentemente da forma como se escreva”, como acertadamente escreveu António Emiliano em 2008. Mas enfim, os políticos têm de se entreter com alguma coisa — só é pena que a língua se inclua nessa “cobiçada” lista.

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