É como abrir uma brecha temporária para fazer correr água num terreno. Quando uma pessoa tem um glioblastoma, o tumor cerebral mais agressivo e letal, as coisas são mais difíceis. As quimioterapias mais fortes não conseguem penetrar na barreira hematoencefálica – que serve de porteiro do nosso cérebro e decide o que passa e não passa – e isso impede o tratamento eficaz deste tipo de cancro. Algo que pode vir a mudar: uma equipa de cientistas norte-americana conseguiu abrir uma brecha na barreira hematoencefálica e, assim, permitir que dois fármacos de quimioterapia atingissem o cérebro de 17 pessoas com glioblastoma.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.