Não há agricultor no Alentejo que não adquira, com anos de experiência, o tique de olhar o movimento das nuvens quando elas surgem no horizonte em tempo de seca severa ou extrema na expectativa de que ela (a chuva) apareça para molhar os campos de cultivo. Era esperada em Março, depois acreditou-se que Abril sempre seria de “águas mil”, agora, uns anseiam, outros desesperam (conforme as circunstâncias) que as chuvas de Maio venham salvar o ano agrícola, que está à beira do desastre para um crescente número de culturas, entre elas a produção de azeite.
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