A queda das taxas Euribor para valores negativos, o que aconteceu a partir de 2015 (a três e seis meses) e 2016 (a 12 meses) até à primeira metade de 2022, foi uma verdadeira armadilha para muitas famílias que compraram habitação com recurso a crédito. O baixo custo dos empréstimos e o elevado preço das casas permitiu a um grande número de famílias de rendimentos médios assumir empréstimos próximos ou mesmo acima de 200 mil euros, que têm agora, com a acelerada subida das taxas, prestações a superar os 1000 euros.
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