TAP: investigação de fugas de informação na CPI tem calcanhar de Aquiles

Apuramento de responsabilidades deverá seguir figurino usado em investigação na CPI do Novo Banco. Sala secreta não resolve tudo. A AR não controla o que acontece à informação antes de lá entrar.

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Jorge Seguro Sanches (à direita) preside à comissão parlamentar de inquérito LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

A comissão parlamentar de inquérito (CPI) à TAP abriu a porta à averiguação dos responsáveis pela divulgação de informações reveladas pela comunicação social por estas serem confidenciais. Ao que o PÚBLICO apurou, será seguido o figurino de investigação que foi usado na CPI do Novo Banco. Mas, se, por um lado, o circuito da informação sigilosa nesta comissão de inquérito é mais apertado do que era na CPI do Novo Banco, o que pode ajudar na investigação, por outro, há uma variável que uma investigação no Parlamento não controla – o que aconteceu à informação confidencial antes de entrar na Assembleia da República. Este pode ser um calcanhar de Aquiles no apuramento de responsabilidades.

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