Cedências de Bruxelas ainda não chegam para convencer Alemanha

Comissão Europeia acrescenta à sua proposta para as regras orçamentais a obrigação de redução do défice em 0,5 pontos percentuais ao ano para todos os países com um valor acima de 3%.

Foto
Christian Lindner, ministro das Finanças alemão EPA/HANNIBAL HANSCHKE

Nem a manutenção de uma obrigação comum de redução do défice para os países em incumprimento, nem a exigência mínima de estabilidade para o rácio da dívida pública de cada Estado-membro, medidas destinadas a agradar aos países do Norte da Europa mais reticentes com as propostas de Bruxelas, parecem garantir, para já, que um acordo para a reforma das regras orçamentais europeias venha a ser atingido antes do final deste ano, quando se concluir a aplicação da cláusula de escape das actuais regras. A Alemanha continua, apesar das alterações, descontente com a ideia central defendida pela Comissão Europeia de que as regras devem ser aplicadas a cada país de acordo com a realidade vivida por cada um.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.