Avaliação das casas volta a subir e pedidos de crédito também

Preço por metro quadrado subiu para 1483 euros em Março, mais cinco euros que no mês anterior.

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A avaliar pelo número de avaliações, os pedidos de novos empréstimos à habitação voltam a subir em Março Matilde Fieschi

O valor mediano de avaliação bancária na habitação voltou a subir em Março, mais cinco euros ou 0,3%, para 1483 euros por metro quadrado. Este crescimento acontece depois da queda verificada em Fevereiro, quando recuou sete euros, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira.

Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 11,4%, ligeiramente abaixo dos 12,5% registados em Fevereiro.

O que também subiu foi o número de avaliações, realizadas para efeitos de concessão de novos empréstimos, que ascenderam a 21.660 (14.045 apartamentos e 7615 moradias), mais 1349 que em Fevereiro, o que corresponde a um acréscimo de 6,6%.

Este aumento das avaliações acontece numa altura em que as taxas Euribor, a que continua a estar associada à maioria dos novos contratos, estão em máximos de 2008.

Contudo, em termos homólogos, o número de avaliações anda está 32,4% abaixo de Março de 2022, e também está 34,6% abaixo do valor de Maio desse ano, mês em que se registou o máximo da série.

De acordo com os dados do INE, o maior aumento do preço por metro quadrado face ao mês anterior verificou-se na Região Autónoma da Madeira (1,3%), tendo-se observado a maior descida na Região Autónoma dos Açores (-2,6%).

Por segmentos, o valor mediano de avaliação dos apartamentos foi de 1664 euros, mais 12,7% relativamente a Março de 2022. E os valores mais elevados foram observados no Algarve (2070 euros) e na Área Metropolitana de Lisboa (1984 euros), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1104 euros).

Nas moradias, o valor mediano da avaliação foi de 1135 euros, o que representa um acréscimo de 6,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2119 euros) e na Área Metropolitana de Lisboa (1940 euros), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (906 euros e 960 euros, respectivamente).

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