Jorge Barradas: retrato de um modernista lisboeta
Exposição no MNAC revela a obra de um renovador da cerâmica que foi um desenhador e publicitário de talento, e ainda um pintor. Em suma, um artista atento ao mundo e à arte do seu tempo.
Falar de Jorge Barradas (Lisboa, 1894-1971) é falar de cerâmica. Foi ele o grande renovador desta disciplina com tantas tradições em Portugal. Trouxe-a, no século XX, para o campo da prática modernista das artes decorativas e libertou-a da sua dupla função de copiar as criações Arte Nova que Rafael Bordalo Pinheiro imaginara por alturas do fim da monarquia e da prática artesanal e utilitária dos barristas populares.
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