Despejos no Porto: há quem “devesse ter tido acesso” a casas que a câmara não deu

Herdeiros de conjunto habitacional em Ramalde pediram desocupação do imóvel. O prazo terminou e moradores esperam conseguir casa camarária. Autarquia negou os pedidos. Movimento alega má avaliação.

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O prazo para a desocupação da ilha já terminou. Só que os vários pedidos de acesso a habitação camarária foram todos negados Paulo Pimenta

Joana Moura, residente numa casa de uma ilha de Ramalde que vai ter de desocupar por ordem dos proprietários, esperava ansiosamente nos últimos dias pela resposta a mais uma candidatura que submeteu à Domus Social para requerer habitação num dos bairros camarários do Porto. No conjunto habitacional onde mora já foram iniciados os trabalhos de demolição de algumas das casas que estavam ocupadas de forma graciosa com a autorização da proprietária original, que morreu recentemente. Por isso, esta munícipe, recenseada na mesma freguesia há mais de 15 anos, e mais cerca de uma dezena de pessoas terão de abandonar brevemente o imóvel, agora na posse de herdeiros.

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