Quim Barreiros quer ser mestre dos NFT com os novos “QuimFT”
O músico português vai vender o registo de mil desenhos digitais únicos numa blockchain, mostrando que está a par das tendências digitais. Os preços rondam os 30 euros.
O que é que Quim Barreiros, a Nike e a Santa Casa da Misericórdia têm em comum? A febre dos NFT. Mostrando que está a par das modas do digital, o artista de música popular portuguesa anunciou esta quarta-feira o lançamento de um conjunto de mil NFT. Tratam-se de tokens de bens (como imagens e contratos) que ficam registados em enormes bases de dados online criadas para transferências com criptomoedas (as muito faladas blockchains). O músico português chama-lhes QuimFT.
“No princípio do mês de Maio vão sair mil NFT do Quim Barreiros. Por isso, muita atenção aos QuimFT”, resume o artista num breve vídeo sobre o projecto que é da responsabilidade da equipa de comunicação do artista e da agência de marketing Happyfact.
Os NFT, que funcionam como uma espécie de recibo digital, ganharam fama em 2021, quando o artista digital Mark Winkelmann (Beeple) conseguiu vender o registo online de uma colagem digital por cerca de 58 milhões de euros. Desde então, vários museus, artistas e marcas, como a Lamborghini e a Nike também anunciaram a criação de NFT.
Ter um QuimFT, fica mais em conta. As vendas ao público abrem a 4 de Maio e devem rondar os 30 euros. Cada token está associado a uma pequena ilustração do músico feita pelo artista Vitor Julião (Vitó), com 300 dos tokens associados às semanas académicas por onde Quim Barreiros passou.
Os donos dos QuimFT terão também direito a regalias como acesso aos bastidores de alguns espectáculos e a oportunidade de ouvir futuros lançamentos de antemão. “A colecção exclusiva de activos digitais é uma verdadeira homenagem aos seus sucessos mais populares, desde a inesquecível Cabritinha até a icónica Garagem da Vizinha”, lê-se na página de apresentação do projecto.
O pagamento pode ser feito em criptomoedas ou moeda fiduciária, mas a missão da equipa é disponibilizar um pedaço da história musical portuguesa aos donos de carteiras digitais. Para evitar que os fãs caiam em burlas associadas a falsos NFT, a HappyFact recomenda aos interessados que consultem o tutorial da carteira digital Metamask que está disponível em português. Haverá também um contacto de apoio no site dos QuimFT.