Em defesa de Hugo Mendes
Não foi só Hugo Mendes quem falhou na TAP. Antes dele, falhou a gestão privada pelas decisões aventureiras e algo suspeitas que tomou. E falharam muitos outros.
Hugo Mendes não é um bode expiatório na polémica da TAP. O email que enviou a Christine Oumières-Wiedener sobre a alteração de um voo por suposta conveniência do Presidente da República, ou o seu envolvimento directo na saída de Alexandra Reis, ou o desrespeito pelos canais formais de comunicação com o conselho de administração da empresa – factos relatados no âmbito da comissão parlamentar de inquérito (CPI) em curso – não são aceitáveis e seriam motivo de demissão do secretário de Estado, caso o próprio não tivesse saído há meses por sua iniciativa.
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