A proximidade do mar costumava ser uma medalha no peito de muitas cidades portuguesas, que
prosperaram ao longo de décadas com o contributo do turismo, do comércio e da capacidade de
atrair população e investimento. Hoje, em tempos de alterações climáticas, estar junto à costa
pode significar maior risco ou vulnerabilidade. A subida do nível médio das águas pode acelerar
a erosão costeira, a perda de território e o aumento das inundações nas áreas junto ao litoral.
Projecção do nível médio do mar
Em metros, Marégrafo de Cascais
A costa portuguesa estende-se ao longo de cerca de 950 quilómetros, de Caminha a Vila Real de
Santo António. Nessa faixa litorânea vive uma grande maioria da população portuguesa,
construindo as suas vidas nas grandes cidades, ou à volta delas. Os cenários probabilísticos
modelados por uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), liderada
pelo investigador Carlos Antunes, mostra a enorme vulnerabilidade de parte destas zonas urbanas.
A área inundável nos distritos portugueses, com níveis extremos de maré devido à subida do nível
médio do mar, totalizaria 903 quilómetros quadrados (km2) em 2050 e 1146 km2 em 2100. Nesses
dois cenários, até 146 mil e 225 mil residentes poderiam ser afectados de alguma forma nessas
zonas costeiras vulneráveis, respectivamente. Estes números foram estimados com base nos Censos
2011.
225.000 é o número estimado de pessoas
residentes nas áreas costeiras vulneráveis à subida do nível médio do mar, em Portugal
continental, num cenário probabilístico para 2100.
“Com a subida do nível médio do mar, vamos ter grandes problemas. O trabalho que nós temos estado
a fazer para os municípios tem sido exactamente o de planear, fazer um plano de fases de
adaptação, identificando quais são as áreas do território que têm que ser já adaptadas até 2050,
depois até 2090, depois até 2120. Mas isto não quer dizer que o mar vai parar de subir em 2100,
aliás, vai continuar a subir no próximo século a um ritmo muito superior àquele que está a subir
neste. E nós não vamos ter tempo de agir se não tivermos planos de adaptação de longo prazo”,
avisa Carlos Antunes, professor do Departamento de Engenharia Geográfica, Geofísica e Energia da
FCUL, que liderou o projecto SNM Portugal.
Cenários de subida do nível do mar em Portugal continental
Esta cartografia probabilística representa o risco de inundação
costeira em Portugal para um cenário extremo de 2100. Inclui um cenário de subida do
nível médio do mar de perigosidade intermédia (um metro de subida do nível médio do mar,
entre 2000 e 2100, aos quais são adicionados 13 centímetros da subida já verificada em
2000) e ainda valores extremos de maré e o efeito adicional de um temporal (condições de
inundação extrema de baixa frequência no final do século, mas que se tornarão mais
frequentes em meados do século).
Área inundável
Em km²
Elaborado por uma equipa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, liderada
pelo professor Carlos Antunes, este modelo é probabilístico — e não
determinístico. Isto porque inclui a incerteza temporal das componentes. Este cenário
tem maior probabilidade de acontecer à medida que se avança no tempo, podendo tornar-se
muito frequente (ou seja, ocorrer a cada três a quatro anos) já entre 2120 a 2150. Os
dados referentes à população em risco têm como base os Censos de 2011.
Estes modelos não incluem o efeito adicional de erosão costeira, o que significa que em
zona costeira arenosa o cenário será muito mais grave, dado o desgaste que se tem
verificado nos últimos 60 a 70 anos. Os dados completos referentes a estes modelos de
inundação podem ser encontrados no site do projecto SNM Portugal.
Em Portugal continental, o docente Carlos Antunes destaca como
críticas a ria de Aveiro (Centro),
a zona de Lisboa , o estuário do Tejo e Setúbal (Área
Metropolitana de Lisboa) e, mais a sul, o Parque Natural da Ria Formosa, assim
como a área de Vila Real de Santo António
e Monte Gordo (Algarve).
“A importância do nosso trabalho é mais para as águas interiores, porque, de facto, é
onde a população está exposta e onde existem muitos elementos de construção que ficarão
susceptíveis à subida do nível médio do mar”, explica o investigador da FCUL.
O Azul viajou pela costa portuguesa e fez algumas paragens pelo
caminho. De Norte para Sul, a viagem começou em
Esposende , onde os
pescadores vivem condicionados pelas marés. Em Cortegaça parámos para ouvir
quem procura soluções para a erosão costeira, sabendo que não existem soluções
perfeitas. Na Figueira da
Foz , a maior praia urbana de Europa, olhámos para as várias soluções que
tentam domar um mar que nunca se cansa. Seguindo na mesma direcção, detivemo-nos na
Costa da Caparica para ver
e ouvir aqueles que sabem que hoje jamais seria possível ocupar aquele território como o
encontramos hoje. No litoral
alentejano fomos à procura de um imenso pedaço de costa plastificado com
estufas que a maioria dos turistas não vê. Contámos a história de um lado do Algarve preso num ciclo de
dívida de areia. Por fim, nos Açores , ouvimos
quem vive no
abismo em frente ao mar.
Aveiro
A Gafanha da
Nazaré — uma zona densamente povoada — apresenta quase 5000
habitantes com perigosidade de inundação (segundo os Censos 2021). Já na Barra de Aveiro a
perigosidade de inundação varia entre baixa e extrema, em função da cota. A Baixa de Aveiro é uma zona
bastante plana e apresenta uma cota muito baixa, pelo que constitui uma área altamente
vulnerável à subida do nível do mar. Tanto a Base Aérea de São Jacinto como o Terminal
Norte do Porto de Aveiro, estratégica para o transporte de mercadorias, estão numa zona
de moderada a elevada vulnerabilidade. “Praticamente todos os habitantes de São Jacinto (440) se
encontram em zona de extrema probabilidade de inundação”, destaca o investigador Carlos
Antunes.
Lisboa e estuário do Tejo
Em Lisboa, Belém, as Docas de Alcântara e o
Cais do Sodré apresentam riscos de inundação, apresentando índices diferentes
de perigosidade. A Linha
Ferroviária Lisboa-Cascais, por exemplo, assenta sobre uma zona de
perigosidade elevada a extrema.
Já na margem Sul, as zonas de grande vulnerabilidade são a Base Naval do Alfeite e o
Terminal de Transportes
Multimodal do Barreiro. Em Montijo, a preocupação recai
sobre a base aérea, a estação fluvial e a zona histórica.
Setúbal
A zona
histórica de Setúbal apresenta zonas de perigosidade de inundação moderada e
extrema. Trata- -se de uma área onde residem cerca de nove mil pessoas, segundo os
Censos de 2021. Em risco também se encontra o Terminal de Contentores do Porto de
Setúbal. Sendo uma estrutura destinada ao transporte marítimo, não pode ser
nem deslocada nem elevada.
Parque Natural da Ria Formosa
A ilha de
Faro, a primeira das ilhas-barreira, pode ser duplamente fustigada pelas
águas, uma vez que se encontra “encurralada” entre o mar e a ria, sendo afectada quer
pela erosão costeira quer pela subida do nível do mar.
Parte da pista do Aeroporto Gago
Coutinho encontra-se em zona com probabilidade de inundação. Trata-se do
terceiro maior do país, onde passaram em 2022, por exemplo, cerca de oito milhões de
passageiros.
“A ilha da Culatra é a
única ilha-barreira habitada permanentemente, onde o acesso só é possível através de
barco. Praticamente toda a ilha e os quase 700 habitantes encontram-se em zona de
extrema probabilidade de inundação, ao qual se pode acrescentar o elevado potencial de
erosão do cordão dunar”, explica o docente Carlos Antunes.
O Parque de Campismo
Fuzeta está numa zona de perigosidade extrema. O centro histórico de Olhão desperta uma
preocupação semelhante, necessitando de medidas “urgentes de mitigação”.
Vila Real de Santo António
Vila Real de
Santo António constitui uma área altamente vulnerável à subida do nível do
mar devido à cota extremamente baixa e ao facto de ser uma zona bastante plana. Como se
trata de um território com elevada exposição urbana, o modelo da Faculdade de Ciências
da Universidade de Lisboa sugere um risco de elevado a extremo.
Monte Gordo, zona de
veraneio muito popular no Verão (e não só), apresenta território dentro das subsecções
estatísticas que se encontram na área afectada com probabilidade de inundação. Os Censos
de 2021 indicam que há ali quase 2500 pessoas residentes. Cerca de 80% dos alojamentos
têm ocupação sazonal, uma vez que ou servem de segunda habitação ou estão destinados ao
turismo.
E no resto do mundo?
As previsões são, muitas vezes, assustadoras. Em 2100, dizem os especialistas do Painel
Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC), o nível do mar poderá ter subido 1,1 metros. É
a altura média de uma criança entre os quatro e seis anos, segundo as tabelas da OMS.
As cidades submersas não são uma catástrofe que só existe à beira-mar. Mas há um risco acrescido nas
cidades costeiras, mais densamente povoadas e que vivem ao lado de um oceano a subir, devagar, mas de
forma persistente.
As projecções deixam quase mil milhões de pessoas expostas a um risco significativo de ver as suas
cidades invadidas pelo mar. Uma em cada dez pessoas no mundo.
Subida do nível médio do mar para diferentes cenários
Em mm
Algumas das cidades mais vulneráveis acumulam problemas. São cidades de baixa altitude, erguidas em cima
de pântanos e lençóis de água, algumas com rios por perto, em regiões castigadas por fenómenos extremos
do clima que se tornam cada vez mais frequentes e intensos, e são ainda minadas por falhas no desenho de
uma cidade, entre muitos outros pontos fracos.
A Organização Meteorológica Mundial assinala que, empurrados pelo degelo e pela expansão da água devido
ao aumento de temperatura nos oceanos, os níveis médios globais do mar aumentaram mais rapidamente desde
1900 do que em qualquer século anterior nos últimos 3 mil anos.
Aqui ficam dez exemplos de cidades vulneráveis à ameaça da subida do nível do mar e onde se espera que
as acções de adaptação e mitigação sejam mais rápidas do que a água.
Golfo da
Tailândia
Banguecoque
Pattaya
Lago
Markermeer
Mar do
Norte
Amesterdão
Mar da China
Meridional
Ho Chi
Minh
Vung Tau
Canal de
Bristol
Cardiff
Newport
Golfo do
México
Nova
Orleans
Baton
Rouge
Baía de
Manila
Manila
Londres
Shenzen
HONG
KONG
Mar da China
Meridional
Hamburgo
Rio Elba
Dubai
Golfo Pérsico
Dubai
Emirados Árabes Unidos
+ de 3,3 milhões de pessoas
A cidade dos Emirados Árabes Unidos foi praticamente construída em cima
da água e é, apesar de todo o luxo, uma das mais vulneráveis à subida do nível do mar. Com
poucas excepções, a maioria dos edifícios foram construídos em cima de movediças areias.
Focada no negócio do turismo e outros mercados de luxo e de lucro, não se conhece ainda um
plano que contemple os riscos a longo prazo que a subida do nível do mar deverá representar.
O Dubai já sofreu inundações devido a chuvas torrenciais e as águas do mar já ameaçaram o
conjunto de ilhas artificiais do projecto Ilhas do Mundo.
Hamburgo
Alemanha
+ de 1,8 milhões de habitantes
A subida do nível do mar é um problema antigo nesta cidade alemã.
Traumatizada por um episódio trágico de cheias em 1962, Hamburgo defendeu-se com
infra-estruturas de defesa das águas que escaparam do rio Elba para as ruas da cidade.
Porém, uma tempestade em 2017 obrigou a fazer crescer o sistema de defesa, elevando os
velhos diques com seis décadas e com cinco metros para uma altura entre os sete e nove
metros. O plano agora é reforçar mais ainda as barreiras de defesa para conter as marés
altas e a subida do nível do mar.
Shenzhen
China
+ de 12 milhões de habitantes
Shenzhen, no Sudeste da China, é uma cidade moderna que liga Hong Kong ao
continente chinês. Os problemas com as múltiplas inundações que sofreu já colocaram as
autoridades a redesenhar a cidade na tentativa de prevenir inundações. Poderá ser uma das
primeiras e mais sofisticadas cidades-esponja do mundo, redesenhada para guardar, infiltrar
e reter estrategicamente a água a mais que a invade. Porém, fustigada repetidamente pela
época do tufão que tem aumentado a sua força e os estragos que deixa para trás, a
vulnerabilidade desta cidade tem sido sucessivamente exposta.
Londres
Reino Unido
+ de 8,9 milhões de habitantes
Mais uma cidade construída à volta de um grande rio numa posição que a
torna particularmente vulnerável a inundações em resultado da subida global do nível do mar.
Mas o problema não deverá apanhar Londres desprevenida, já que a cidade tem investido num
complexo sistema de defesa contra as cheias que envolve uma dezena de portões de aço para
travar o rio Tamisa e protege Londres do perigo das marés. Porém, é preciso mais, avisam os
especialistas, que defendem que este sistema não será capaz de segurar o cenário que se
adivinha para o final do século.
Manila
Filipinas
+ de 1,7 milhões de habitantes
Em Manila, o mar já deslocou muita gente. É também uma das cidades mais
baixas, com zonas assentes em águas subterrâneas e que já estão abaixo do nível do mar. As
projecções indicam que a crise climática vai amplificar as ameaças e multiplicar os danos
humanos e materiais que as cheias em Manila já apresentam. Um estudo recente concluiu que a
capital estará a afundar-se a um ritmo alarmante de 0,2 metros por ano.
Nova Orleães
EUA
+ de 370 mil habitantes
A cidade norte-americana é famosa por estar muitas vezes no olho do
furacão ou, mais frequentemente, nos Verões quentes e húmidos, atingida por trovoadas e
chuvas intensas. Nova Orleães é outra cidade baixa e, por isso, vulnerável a inundações e à
previsível subida das águas. Já passou por duras provas de resistência em tempos recentes,
como a que enfrentou durante o furacão Katrina que, em 2005, submergiu totalmente a
cidade, causando vítimas e danos. Se o pior acontecer e se os fenómenos climáticos extremos
continuarem a castigar esta região, a população de Nova Orleães pode ter de ser deslocada.
Cardiff
Reino Unido
+ de 350 mil habitantes
Uma das características da cidade galesa que a coloca entre as mais
ameaçadas do mundo pela invasão do mar está na água doce que a rodeia. Construída à volta de
três rios, Cardiff oferece um dos maiores estuários do mundo. A ocorrência de chuva forte na
região tem permitido algum treino no que diz respeito a inundações na região. No entanto,
dificilmente estará preparada para um cenário de uma subida de um metro do nível do mar.
Cidade de Ho Chi Minh
Vietname
+ de 8 milhões de habitantes
Esta cidade vietnamita está também na lista das cidades mais vulneráveis
à subida do nível do mar. Aqui, juntam-se vários factores que vão desde a combinação de
marés altas à frequente ocorrência de chuvas fortes, passando pela proximidade de rios
(Saigão e Dong Nai) que transbordam das margens e por um solo frágil e pantanoso. É também
uma cidade baixa, a menos de um metro acima do nível do mar. Com um aumento do nível do mar
de cerca de um metro, uma boa parte da cidade ficaria submersa em 2100.
Amesterdão
Países Baixos
+ de 821 mil habitantes
As inundações não são novidade para a capital dos Países Baixos; 26% do
país está localizado abaixo do nível do mar e a maioria das áreas urbanas é construída em
torno de massas de água com potencial de inundação. Consciente dos desafios, a cidade tem
vindo a adaptar-se e a investir em sofisticados sistemas de controlo das cheias. Porém, com
o previsível agravamento da situação, será necessário instalar outro tipo de
infra-estruturas para conseguir evitar uma deslocação em massa dos habitantes até ao final
deste século.
Banguecoque
Tailândia
+ de 8 milhões de habitantes
As projecções dizem que a capital da Tailândia é a cidade mais vulnerável
do mundo. Erguida em cima de um pântano, a cidade parte de uma posição desfavorável, já que
se encontra apenas a uma elevação média de 1,5 metros acima do nível do mar. Os
especialistas alertam para os efeitos da expansão térmica dos oceanos e do degelo. Combinado
com o aumento previsto da frequência de fenómenos meteorológicos extremos, um terço da
capital tailandesa poderá ficar completamente submersa até 2050.
Causas possíveis da subida do mar
Erosão costeira
A erosão costeira acontece pela remoção e arrastamento de sedimentos das
praias e dunas, por acção das ondas, correntes, marés, tempestades, chuvas ou ventos, resultando num
recuo da linha de costa, perdendo-se território anteriormente em terra firme. As causas da erosão
costeira podem ser tanto naturais como causadas pela actividade humana. Este fenómeno não está
directamente ligado às alterações climáticas, mas a subida do nível do mar é uma das suas causas.
Intrusão salina
A intrusão salina é uma das faces menos visíveis da subida do nível das
águas do mar: este fenómeno faz com que a frente salina chegue mais longe, alcançando zonas com
níveis de salinidade bem mais baixos (tipicamente de água doce), e pode prejudicar as plantas e os
animais que aí vivem. Esta diferença de salinidade pode ter um elevado impacto nos ecossistemas
locais: as espécies que não sobrevivam a este grau de salinidade podem ficar encurraladas e os
terrenos agrícolas podem ficar inférteis durante anos.
Aquífero em estado natural
Influência humana
Medidas de adaptação
Presente
Uma vez iniciado o processo de degelo das calotas polares, não é possível
deter a subida do nível médio do mar nos próximos séculos. Mesmo que suspendêssemos hoje a emissão de
todos os gases de efeito de estufa, ainda assim o fenómeno continuaria a verificar-se. Existem, contudo,
medidas de adaptação que podemos (e devemos) começar hoje a planear e a executar.
Existem quatro soluções possíveis: a acomodação, a relocalização e a protecção, que, por sua vez, se
subdivide em intervenções leves e pesadas.
Acomodação
Medidas de acomodação incluem a elevação de
equipamentos, por exemplo, além de outras adaptações que ajudem a reduzir o risco de inundação.
Estas acções ajudam a repensar as actividades humanas desenvolvidas no litoral.
Relocalização
Esta adaptação prevê o recuo planeado de
equipamentos e infra-estruturas. São consideradas medidas difíceis para os decisores políticos
porque podem implicar custos elevados e têm impacto socioeconómico na população afectada, sendo
mais populares as medidas de protecção leve e pesada.
Intervenção pesada
Esta medida implica a construção de estruturas que
funcionem como barreiras de protecção, como esporões, quebra-mares destacados, molhes e obras
longitudinais aderentes.
Intervenção leve
As acções de protecção ligeira consistem na
alimentação artificial de praias, através da descarga de areia compatível quer nas zonas
submersas como nas visíveis (emersas). Outra opção é a alimentação de cordões dunares.