Se o acusado de assédio fosse Ventura em vez de Boaventura era tudo mais simples

Se o caso não fosse com Boaventura, mas com Ventura (André), era bastante mais simples para muitos de nós. O “julgamento” a favor das vítimas seria imediato.

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O movimento MeToo tem vários problemas, mas é como as revoluções: atingem muita coisa, às vezes os seus melhores, como aconteceu com o humorista Aziz Ansari, quando depois de um encontro que não foi grande coisa (e que as mulheres do meu tempo definiriam simplesmente por “eu devia estar doida” para “ir beber uns copos com aquele gajo”) a suposta vítima conclui, após chegar a casa, que afinal houve qualquer espécie de abuso.

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