Manuel Pinho e Ricardo Salgado foram remetidos para julgamento esta sexta-feira. A juíza do Tribunal Central de Instrução Criminal Gabriela Assunção entendeu existirem indícios suficientes de que o banqueiro pagou ao governante para este favorecer os interesses do Grupo Espírito Santo, onde integrou o conselho de administração do BES antes de se tornar ministro da Economia e da Inovação de José Sócrates, em 2005. A magistrada também manteve o antigo ministro em prisão preventiva, num despacho de pronúncia que segue de perto a acusação do Ministério Público. Se não tivesse sido pronunciado esta sexta-feira, Pinho teria de ser libertado por excesso de prisão preventiva, diz o seu advogado, José Sá Fernandes.
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