Grada Kilomba voltou ao lugar onde foi a única “estudante negra”, agora como doutora honoris causa

Aquela que é hoje uma das mais internacionais artistas portuguesas foi homenageada no instituto onde se graduou e onde descobriu um autor que viria a ser crucial para o seu pensamento, Frantz Fanon.

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Grada Kilomba regressou ao instituto onde se licenciou há mais de 25 anos MATILDE FIESCHI

Foi a aluna n.º 6072 e concluiu a sua licenciatura no Departamento de Psicologia Clínica e Psicanálise do então Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em Lisboa, com a tese Estudo exploratório da imagem corporal em crianças negras na cultura ocidental, que assinou como Grada Ferreira. Mais de um quarto de século depois, a mesma estudante, agora com outro nome, Grada Kilomba, hoje uma das mais internacionais artistas portuguesas, recebeu esta manhã na instituição lisboeta onde se formou o doutoramento honoris causa, num auditório com uma audiência particularmente diversa.

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