Natália Correia, que figura?
Como contar a vida de quem parece ter sido tudo e o seu contrário, alguém que desafiou e provocou? Tentativa e erro até acertar passo com Natália: O Dever de Deslumbrar, por Filipa Martins.
Em 1992, a jornalista e crítica literária Tereza Coelho descrevia o último romance de Natália Correia, As Núpcias, como “desconcertante” e de “difícil consenso”. As expressões, não coincidentemente, ajustam-se à sua autora. A obra que Natália deixou, sem ser obviamente biográfica, reflecte não apenas a pulsão vital da escritora, mas segue a par dos acontecimentos mais marcantes da sua existência individual e colectiva, como um reflexo apaixonado da sua leitura do mundo e do modo como se posicionava em relação a ele. Nunca linear, nem previsível.
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