A pop fica bem a Yves Tumor
Ao terceiro álbum mais acessível, Sean Bowie finaliza o salto de uma electrónica retalhada para um pós-punk de veia dançante que merece ser ouvido com atenção.
Yves Tumor já falava na sua vontade de fazer música soul quando aquilo que realmente fazia era ainda electrónica desconstruída e experimental. Não deveria provocar assim tanto espanto que em sete anos o projecto de Sean Bowie tenha passado de uma colagem caseira de sons ruidosos para uma espécie de ovo Kinder com pop alternativa, R&B, soul e até mesmo um pouco de glam rock lá dentro. Este novo álbum é só o capítulo mais recente de uma jornada iniciada há já algum tempo — e imaginada mentalmente ainda mais lá atrás.
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