A discriminação do interior passa pela Internet
Falar em apoios fiscais ou outras medidas para incentivar a fixação de pessoas jovens nos espaços rurais sem reconhecer que a Internet é um serviço básico é pura hipocrisia.
O teletrabalho tornou-se um recurso valioso para os territórios de baixa densidade, como agora é moda designar o espaço do interior penalizado pela desertificação humana. A possibilidade de prestar serviços pela Internet para o Estado ou para empresas nacionais ou estrangeiras esvaziou a importância da localização e permite a pequenas vilas ou aldeias do Portugal profundo ousar políticas de atracção de quadros qualificados em igualdade de circunstâncias com as das maiores cidades, certo? Não, errado.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.