Uma viagem às profundezas das ilhas ao ritmo da natureza transcendental
Sístole, de Duarte Ferreira e Renato Cruz Santos, exposição inaugurada no âmbito do festival Tremor, propõe uma experiência sensorial sobre a natureza açoriana, cruzando fotografia e som.
Degrau a degrau, passo a passo, desce-se até às caves do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas dos Açores, na Ribeira Grande, em São Miguel. A luz vai desaparecendo, os traços contemporâneos das salas principais do edifício dão lugar à robustez das abóbadas de pedra, ao tecto baixo, aos tons negros e aos corredores labirínticos. Ouve-se sons ao longe: há água, ruído, vento, animais. Fica-se na dúvida: o chilrear dos pássaros provém do exterior – olha-se em volta, mas não há nenhuma janela –, ou faz parte da exposição Sístole, de Duarte Ferreira e Renato Cruz Santos, inaugurada no âmbito do festival Tremor?
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